Os avanços nas técnicas de neuroimagem possibilitam avaliar melhor a extensão das lesões provocadas pelo AVC.
A presença de disfagia em pacientes que passam por um quadro de acidente vascular cerebral (AVC) é recorrente, podendo chegar a uma frequência de cerca de 55% em sua fase aguda. Levando-se em conta as diversas comorbidades que a disfagia acomete, é importante identificarmos seus precursores no período pós AVC para que haja um melhor tratamento e gestão ao paciente com esta patologia. Os avanços nas técnicas de neuroimagem possibilitam avaliar melhor a extensão das lesões provocadas pelo AVC. Atualmente, é possível correlacionar os achados de imagem que indicam a região neurológica afetada com repercussões funcionais, incluindo a disfagia. Portanto, o uso de exames de imagem pode, futuramente, auxiliar a entendermos em qual localização da lesão causada pelo AVC está a maior incidência de disfagia e alertar a equipe de saúde em uma ação mais precoce para estes indivíduos.
Referências:
Flowers HL, Skoretz SA, Streiner DL, Silver FL, Martino R. MRI-Based Neuroanatomical Predictors of Dysphagia after Acute Ischemic Stroke: A Systematic Review and Meta-Analysis. Cerebrovasc Dis 2011;32:1–10.