Espessantes podem estar ligados a consequências fisiológicas involuntárias
Os profissionais envolvidos no tratamento da disfagia devem trabalhar em conjunto para prescrever a quantidade ideal de espessantes ao paciente, considerando suas limitações clínicas, preferências alimentares, além de se atentarem para sua evolução após o início do uso. Os espessantes, frequentemente utilizados no tratamento da disfagia, apresentam melhora na segurança da deglutição, porém podem estar ligados a consequências fisiológicas involuntárias. Para tentar evitar ao máximo essas consequências, entre as preocupações do profissional devem ser fatores como desidratação por falta de adaptação do paciente à consistência de líquidos espessados e a alteração do sabor em água e alimentos que alguns espessantes podem ocasionar. Por isso, é importante que a equipe de saúde esteja atenta às queixas apresentadas pelo paciente para melhor conduta do tratamento.
Referências:
Cichero JAY. Thickening agents used for dysphagia management: effect on bioavailability of water, medication and feelings of satiety. Nutr J. 2013: 12:1-8.
