AUTORES: Ribeiro,A.S.S; Dantas, L.C;Negromonte, A .G;Guerra, M.D; Borges, R.C;Wakiyama, C.
A anemia é uma grave conseqüência da insuficiência renal crônica, sendo causada principalmente pela produção renal insuficiente de eritropoetina. Esta patologia é caracteristicamente normocrômica e normocítica, provocando conseqüentemente a incapacidade física e mental. A mesma é um dos fatores responsável pela redução da sobrevida e da qualidade de vida desses pacientes. A anemia estigmatiza o paciente portador de insuficiência renal, pois, acarreta palidez cutânea, conferindo-lhe um aspecto de doente, prejudicando de maneira importante sua recuperação social. OBJETIVO: verificar a prevalência de anemia em pacientes renais submetidos ao tratamento hemodialítico. MÉTODO: foram selecionados aleatoriamente 55 pacientes portadores de insuficiência renal crônica sendo 24 mulheres (43,6%) e 31 homens (56,4%). A média da faixa etária foi de 45 anos podendo variar de 20 a 91 anos. Dentre os pacientes entrevistados, todos realizaram tratamento hemodialítico a mais de 1 ano em um Hospital Particular da Região Metropolitana da cidade do Recife. RESULTADO: o resultado foi obtido através da análise de exames bioquímicos (hemoglobina, hematócrito, ferritina, índice de saturação da transferrina), baseados nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Nefrologia para a condução da anemia na insuficiência renal crônica. No hospital, a maioria dos pacientes (72,7%) apresentaram os níveis de ferritina normais (200-500ng/ml) e 72,3% índice de saturação da transferrina 20%. Em relação ao hematócrito 67,3% apresentaram níveis acima de 33% e 67,3% níveis de hemoglobina 11. CONCLUSÃO: Estes resultados permitem concluir que apesar da não produção de eritropoetina nos pacientes renais crônicos, os níveis bioquímicos avaliados (hemoglobina, hematócrito, ferritina, índice de saturação da transferrina) apresentaram resultados satisfatórios com a administração da eritropoetina sintética.