Os prebióticos afetam as bactérias intestinais aumentando o número de bactérias anaeróbias benéficas e diminuindo a população de microorganismos potencialmente patogênicos. Os probióticos afetam o ecossistema intestinal estimulando os mecanismos imunitários da mucosa e estimulando os mecanismos não-imunitários por meio de um antagonismo/concorrência com os patogênicos potenciais. Pensa-se que estes fenômenos mediam a maioria dos efeitos benéficos, inclusive a redução da incidência e gravidade da diarréia, que é um dos usos mais amplamente reconhecidos dos probióticos. Os probióticos reduzem o risco de câncer de cólon em modelos animais, provavelmente porque suprimem a atividade de certas enzimas bacterianas que podem aumentar os níveis de pró-carcinógenos mas, ainda não foi demonstrado em humanos. Estudos clínicos aleatorizados bem desenhados são necessários ainda para definir o papel dos probióticos como agentes terapêuticos na doença intestinal inflamatória.
Referência
Guias práticos da Organização Mundial de Gastroenterologia, Probióticos e prebióticos, Maio de 2008